28 dezembro 2007

Winry


A paixão pela Máquina surge, essencialmente, nas primeiras décadas do século XX. Winry Rockbell, uma persnagem da série e manga japonesa Full Metal Alchemist é uma jovem mecânica que explora principalmente a área da biomecânica.
Durante esta altura, as pessoas comuns não conseguiam compreender o fascinio de alguns, quase erótico, pela Máquina, por muitos considerada um monstro. Quando se pensa nas 1ªs máquinas, apresenta-se rapidamente na nossa mente uma imagem cinzenta, rebuscada, agressiva, barulhenta, preenchida com fumos e vapores negros. Ora, julgo que não é um cenário propriemente apaixonante. Apesar de tudo, julgo que se vivesse nessa altura seria uma das pessoas que se apaixonaria por estas novidades. As ideias de desenvolvimento/inovação e transfurmação/transmutação são algo que preenchem as minhas aspirações. Mas se o aparecimento da maquinaria causou tanto impacto, também tornou a sociedade mais caótica, com mais um item para colocar no quadro "Gosto/Não Gosto/Tenho Medo/Não me Interessa". A verdade é que uma das variantes desse quadro fizeram surgir o Futurismo, corrente artistico-literária que, pessoalmente, acho entusiasmante, interessante, arriscando-me mesmo a dizer que é fundamental para a caracterização da minha própria personalidade em parte futurista.

Hoje deparamo-nos com um outro tipo de desenvolvimento, que tendo a maquinaria como base, centra-se principalmente nos meios de comunicação e na robótica. É curioso o facto de actualmente as grandes massas encararem o desenvolvimento tecnológico quase com tanta indiferença como se fose apenas mais um livro de receitas lançado no mercado. Já todos esperam que algo de fantástico, como o teleporte, seja inventado, tendo como resposta à sua apresentação pública alguma coisa como "ah... que giro... o que estes gajos inventam!"(facto cientificamente testado na minha família e em várias famílias de amigos). Será que esta reacção e o súbito conforto sentido pelas pessoas em relação aos novos produtos tecnológicos seja a manifestação das mentes populacionais a adrirem e viverem mais optimisticamente o desenvolvimento?
Ou, será apenas a manifestação do sucesso das promoções e propagandas científicas a seu favor, construindo-lhe a sua própria credibilidade no mundo ocidental? O design da imagem de quando pensamos num laboratório ou nas máquinas actuais conta muito para esta propagação. Os materiais de que são feitoas, as suas formas que são cada vez mais elegantes e agradáveis. Os edifícios são sempre amplos, modernos e simples. Aqui retomamos os conceitos Clássicos que transmitem muita mais credibilidade às práticas científicas.
Na minha opinião, toda esta encenação resulta num à vontade das pessoas perante as novas tecnologias. Por um lado é bom, mas, na realidade, tudo isto é também uma forma de distrair as pessoas e esconder os podres dos progressos que muitos esquecem que pode ser catastrófico.

Antes de seguir Artes, a Biomecânica, a Robótica e as Matemáticas Puras eram as minhas principais prioridades, mas descobri que através da arte poderei abordar todas estas áreas e outras de várioas formas e transmitir as minhas ideias sem limites. Enquanto que num laboratório precisaria de autorizações para dar uma pequena opinião, na arte tudo o que falo, penso, faço e o meu próprio corpo torna-se público.



Já estou a escrever demais, mas afinal quem disse que não se aprende nada com o anime? -___-'

3 comentários:

MandragoraFreak disse...

Realmt, quem disse q não se aprende nada com o anime, q s debruça sobre todos os temas sem tabus?

Qt ao futurismo:
Acho q o futurismo n nasce a partir de uma simples aprovação pragmática do poder da tecnologia, mas principalmente de um fascínio por este poder e esta perfeição, q n deixa d ter raízes no medo. Medo q é das emoções mais básicas e instintivas e aparece, como tu bem sabes e aposto q t irrita =p d encontro ao desconhecido - e neste caso n tem grande valor pq temos controlo sobre a tecnologia. É a perfeição da tecnologia q nos atrai e amedronta - é a perfeição q nos atrai e amedronta em qualquer forma. Já n parece tão ilógico o erotismo ligado às máquinas. A ficção científica tb faz todo o sentido.

Qt à falta de surpresa pelo progresso científico-tecnológico:
As pessoas raramente têm memória e imaginação suficientes para não serem egoístas.

Anônimo disse...

aniMEEEE (em tom de grito de guerra~)


n sou do anime.
mt filosófico isto das mákinas
(ok isto ta fcar mt comentario ignorante)

por acaso sou uma dakelas pessoas que votavam num "até me interessa mas vou ignorando o assunto na maior parte do tempo"

sinceramente, n faço a minima onde o desenvolvimento das sociedades (aos mais vários níveis) nos vai levar.. mas nunca vamos conseguir controlar as máquinas dos outros nem se vai consegui controlar a natureza... ptt tou de pé atras qt ao desenvolvimento, n numa de medo das coisas novas mas sim das suas consequencias e da utilização que lhes podera ser dada.

Qt à falta de surpresa pelo progresso científico-tecnológico:
o pessoal ja tava a pensar em andar em carros voadores por volta do ano 2000.
as pessoas n sabem o q falta ser inventado e quais os processos de criação

Anônimo disse...

faz um post novo para eu fazer comentarios novos!
sê rebelde cmg!
quebra a corrente e usa o blog!

x'D