19 novembro 2007

Alice


Quem nunca ouviu a história da Rapunzel, da Branca de Neve ou até mesmo a do Shrek? A verdade é que a todos calha os contos de fada que na infância tanto nos impressionam e fascinam, assim como quando já somos mais crescidinhos.

Ando à 'caça' de inspiração, algo que faça brotar uma ideia para um trabalho nas Oficinas de Imagem.
Dei por mim na secção de literatura inglesa a procurar algo que me desse vontade de ler no máximo 1 semana. Quem encontro eu? - perguntam vocês; "Alice no País das Maravilhas", de Lewis Carroll publicado em 1865. A verdade é que este livro tem sido bastante abordado nos últimos tempos no meu quotidiano; 1º nas aulas depois em conversas alheias e até em casa quando se toca no assunto da infância.
Ultimamente têm-se falado muito na infânciaem casa. Talvez porque acabei de fazer 17 anos ou talvez apenas porque têm saudades do tempo em que era pequenina e ficava colada ao televisor e aos livros com ilustrações e mais tarde nos jogos de video ao invés de sair com os amigos ou ocupar os tempos livres com actividades extracorriculares.

O conto clássico que mais marcou os 1ºs anos da minha vida como leitora foi, talvez, precisamente, a Alice. Identificava-me de tal forma com a história que chegava a fazer birra para me darem tudo o que tivesse haver com ela. O anos passaram, a pequena Alice começou a ficar para trás junto com a pequenina Taninha.
De repente surge um surto de Alice novamente por volta dos meus 13 anos quando vários artistas começam a criar interpretações da história mas muito depressa me tornei a esquecer dela.
Neste momento encontro-me num momento completamente nostálgico a ler pela 1ª vez o conto original (apesar de traduzido para português) que é muito mais extenso do que eu alguma vez pensei.